Cinema morto e Rock gaúcho.

Em Porto Alegre, o cineasta britânico Peter Greenway fez uma palestra sobre o cinema estar morto. Sim, dead!

Ele alega que, desde seu surgimento, o cinema não evoluiu em quase nada. Segundo Peter, o que temos são livros em movimento e, o que era para unir a pintura a música e outros elementos da arte, não o faz.

O cineasta é conhecido - embora eu nunca tenha ouvido falar - pelos filmes: Afogando em Números, O Cozinheiro, o Ladrão sua Mulher e o Amante e O Livro de Cabeceira.
Agora, falando sério, ele nunca teria dito isso se tivesse feito Scarface, Apocalypse Now, The Godfather, Star Wars, Cães de Aluguel, Os Infiltrados, Casablanca e alguns outros mundialmente famosos elogiados, premiados e estudados.

Sinto falta de originalidade em alguns momentos, mas não a ponto de achar que o cinema morreu. Quentin Tarantino, por exemplo, em Cães de Aluguel e Pulp Fiction, deu um up na maneira de contar histórias. Tivemos lançamentos experimentais como O Homem Duplo e James Cameron trabalha em uma tecnologia inovadora no cinema mundial, onde foram convidados a vê-la apenas Steven Spielberg e George Lucas. O que se diz, é que ambos sairam encantados.

Sem querer detonar, já detonando, no caso do cinema Brasileiro - em alguns pontos - mas, pricipalmente no cinema gaúcho, a coisa realmente não evolui. As pessoas têm medo de colocar dinheiro em roteiros que POSSAM parecer diferentes, mas preferem fazer as mesmisses de sempre, como curtas de pessoas afundadas em problemas pessoais, psicológicos, muito sotaque carregado - o que não ajuda na publicidade do filme fora do RS - problemas conjugais ou, falando agora em nível nacional, filmes baseado em histórias verídicas.

Não foi assim que o cinema evoluiu, não dessa maneira. Tanto não foi, que muita gente acha que o cinema não nasceu na França e sim, nos Estados Unidos. Você agora vai dizer "dãã, eu sei". OK, você sabe, mas quem paga para assistir seu filme e o aluga, provavelmente não fazem nem idéia e nem se importam. E verdade seja dita, se você não lucra, você não faz outro.

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Rock 'n Roll em POA.

Sexta-feira é Dia Mundial do Rock e, entre os dias 13 e 20, ocorre o festival Gig Rock. Vão rolar atividades roqueiras no Cabaret do Beco, Beco Cultural e Manara Bar. A gente só espera que role uns sons bacanas, porque pela tradição das bandas gaúchas podemos esperar gente de blazer tamanho PP tocando ao estilo White Stripes, Franz Ferdinand e outras bandas parecidas, com muita desafinação no vocal, como Beto Bruno da Cachorro Grande. Calma leitores gaúchos, caso tenham ficado meio de cara com o que escrevi, é sinal que você faz a mesma coisa. Mas é até bacana, mesmo que sempre igual.